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25/03/2025 - 18h47
Supermercados têm 357 mil vagas em aberto e vivem uma crise de emprego
O jornal Folha de São Paulo publicou, na edição desta segunda-feira (24 de março) que o setor de supermercados está passando por uma crise de emprego “inversa a tudo o que se viu no Brasil por anos seguidos”. Com milhares de vagas abertas disponíveis (são 357 mil vagas, de acordo com a reportagem), as redes de supermercado sofrem para encontrar trabalhadores e estão apelando para parcerias a fim de contratar, por exemplo, egressos do Exército.
Os motivos são óbvios: de acordo com a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), esta falta de mão de obra diz respeito a uma mudança no perfil dos jovens, que buscam mais flexibilidade na jornada, salários maiores e mais dignidade.
“Antes, o trabalhador procurava o supermercado. Agora, o supermercado está procurando, usando redes, oferecendo bolsas de empregos, e com iniciativas com Exército, Marinha e Força Aérea no sentido de que os egressos do sistema militar encontrem nos mercados oportunidade de emprego de forma mais rápida”, afirma Marcio Milan, vice-presidente da Abras. O empresário observa que nos últimos anos percebe-se uma mudança de perfil nas novas gerações, admite que o salário é ruim, mas argumenta que muitas “vantagens” são oferecidas, como a contratação pela CLT, além de vale-alimentação, vale-refeição, auxílio-transporte, férias, 13º, fundo de garantia.
O vice-presidente afirma que, além das campanhas feitas pelas empresas e da parceria com as Forças Armadas, há ainda conversas com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Congresso para tentar mudar o cenário. O que o empresariado almeja é mais alterações na CLT (que já passou por uma reforma desastrosa em 2017, durante o governo de Michel Temer). Também pede debates aprofundados sobre o fim da escala 6×1, pois o setor teme a implantação da escala 4×3 proposta pela deputada Erika Hilton e o movimento VAT (Vida Além do Trabalho).
Para o empresariado, a alteração na CLT que tanto desejam permitiria a contratação dos trabalhadores por hora, sem onerar as empresas com os impostos sobre a folha de salários, o que seria “uma forma de atrair quem procura flexibilidade”. Milan afirma que o setor vê com preocupação os avanços pelo fim da escala 6×1 e implantação da escala 4×3, mas acredita que o debate é necessário. O problema, segundo ele, é que já há falta de mão de obra e os supermercados teriam mais dificuldades ainda de encontrar gente para contratar.
Mínimas históricas
O desemprego no Brasil atingiu mínimas históricas, segundo dados do IBGE. A taxa subiu a 6,5% no trimestre até janeiro, nível mais baixo da série iniciada pelo instituto em 2012 para o trimestre e igual ao trimestre terminado em janeiro de 2014.
O assessor econômico da FecomercioSP, Fábio Pina, argumenta que há aspectos positivos e negativos na baixa do desemprego. “O lado positivo é a taxa de desemprego baixa, ou seja, não há um exército de pessoas desesperadas para preencher qualquer vaga que apareça. O primeiro aspecto negativo é que ainda há uma quantidade grande de pessoas nem nem [nem trabalham nem estudam]. Então, o que eles estão produzindo para a sociedade? Como pretendem seguir sua vida?”
Com informações da Folha de São Paulo, 24 de março de 2025

25/03/2025 - 13h45
Supermercado é condenado por restringir idas de caixa ao banheiro
A 1ª Vara do Trabalho de Rio do Sul (SC) condenou um supermercado do município a indenizar em R$ 20 mil, a título de danos morais, uma caixa cujos pedidos para ir ao banheiro eram reiteradamente ignorados. No processo, testemunhas relataram que a restrição era generalizada entre os funcionários, com um impacto particular nas trabalhadoras do sexo feminino.
Segundo o processo, restrição era generalizada entre os funcionários
Ao procurar a Justiça do Trabalho, a autora relatou uma rotina marcada por longas esperas de até uma hora para poder usar o banheiro. Mesmo acionando uma luz para sinalizar aos fiscais de caixa, o chamado era frequentemente ignorado, especialmente quando o supermercado atingia o pico de movimento.
A angústia relatada pela reclamante foi confirmada por meio de testemunhas no processo. Uma de suas colegas afirmou ter presenciado uma outra funcionária “vazar fluxo menstrual para a roupa”, pois não conseguia ir ao banheiro para trocar o absorvente. Ainda de acordo com o relato, a situação fez com que a trabalhadora precisasse ir para casa “se lavar e trocar de roupas”.
Mesmo quando as funcionárias apelavam para os gerentes, e não apenas para os fiscais de caixa, a resposta continuava negativa. Era habitual, por exemplo, ouvirem frases como “segurem só mais um pouquinho”, utilizadas para prolongar a espera indefinidamente.
Já em outra ocasião, a testemunha relatou ter visto a autora pedir para ir ao banheiro, mas ter sido “segurada, pois havia gente na frente e deveria esperar”. A depoente também afirmou que o problema das funcionárias para ter acesso ao banheiro foi relatado para a ouvidoria da empresa. No entanto, apesar das “promessas de resolução”, a situação permaneceu inalterada.
O juiz Oscar Krost, responsável pelo caso na 1ª Vara do Trabalho de Rio do Sul, aceitou o pedido de danos morais. Na sentença, apontou que, além de cometer assédio moral contra a autora da ação, a empresa agiu reiteradamente de modo discriminatório em relação às trabalhadoras de sexo feminino, uma vez que foram ignoradas não só “necessidades fisiológicas diárias e elementares”, mas também as “decorrentes dos períodos menstruais mensais”.
Perspectiva de gênero
Para fundamentar a decisão, Krost recorreu ao Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça. Com base na norma, o magistrado atribuiu “peso ao depoimento pessoal da autora”, reconhecendo sua relevância no contexto do caso.
Ele ainda acrescentou que, embora a condição de inferioridade financeira dos trabalhadores diante dos empregadores seja clara, é importante reconhecer que os “recortes de raça e de gênero” intensificam essa desigualdade.
“Não por outro motivo, o Poder Judiciário brasileiro, a partir de iniciativas louváveis do Conselho Nacional de Justiça, publicou protocolos de ação, interpretação e compreensão de como o racismo e o machismo estruturais interferem no equacionamento, compreensão e resolução de conflitos”, explicou o juiz, acrescentando ser fundamental que os “integrantes dos quadros da magistratura do trabalho sejam sensibilizados e capacitados” nesses protocolos. Com informações da assessoria de imprensa do TRT-12.
Clique aqui para ler a decisão
Processo 0000782-76.2024.5.12.0011
Créditos: Supermercado é condenado por limitar idas ao banheiro

27/02/2025 - 09h53
NEGOCIADO A CONVENÇÃO COLETIVA DOS TRABALHADORES DO COMERCIO VAREJISTA DE CAMPOS NOVOS E DEMAIS MUNCIPIOS.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Campos Novos e região, informa que fechou a negociação coletiva do ano de 2025, com o reajuste para os trabalhadores(as) do Comércio Varejista em geral dos municípios de Campos Novos, Abdon Batista, Celso Ramos, Anita Garibaldi, Brunópolis, Ibian, Monte Carlo, Vargem e Zortea nos seguintes valores e percentuais:
- Salario Normativo negociado em R$ 1.940,00;
- Salário Normativo para faxineira, empacotadores e office boy em R$ 1.900,00;
- Para aqueles trabalhadores (as) que percebem acima do salário normativo o reajuste negociado foi de 6,5%;
- Negociamos ainda o aumento do adicional das horas extras de segunda a sábado dos 60% para 65%;
- Aumento no adicional de quebra de caixa para lojas de 13% para 15% sobre o salário normativo ficando o valor de R$ 291,00, e para atacados, supermercados, mercados e mercearias passou dos 18% para 20% sobre o salário normativo ficando o valor de R$ 388,00;
- E negociamos o aumento do valor da bonificação para os trabalhadores em atacados, supermercados, mercados e mercearias que ficou em R$ 50,00 e mais o pagamento das horas extras com adicional de 100% em folha de pagamento, sendo vedada a compensação e ou troca por folga.
- Negociamos ainda para os Atacados, Supermercados, Mercados e Mercearias que o horário de abertura e uso da mão de obra laboral dia 24/12/2025 (Véspera de Natal) será das 8h00min as 18h00min e no dia 31/12/2025 (Véspera Ano Novo) será das 08hoomin as 17h00min;
- Também negociamos que ficarão fechados os Atacados, Supermercados, Mercados e Mercearias, nos feriados dos dias 19/04/2025, 01/05/2025, 24/06/2025, 25/12/2025 e 01/01/2026;
A Direção
Imagem meramente ilustrativa.

27/02/2025 - 09h48
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS REELEGE EDSON DAMIN
Na sexta-feira, 24 de janeiro, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba
realizou solenidade de posse de sua nova diretoria, cuja eleição ocorreu em novembro
último. O advogado Edson Paulo Damin foi reeleito com 96% dos votos validos. “A
votação que recebemos já renova o nosso compromisso de atender esta importante
classe laboral. Além do trabalho rotineiro, também estamos apostando em novas
lideranças, numa diretoria eclética, com diversos segmentos representados. Isso
significa oxigenação na entidade, que precisa contar com diferenciadas vocações.”
Resumiu Damin.
Aquilino Rodrigues, Secretário Geral do sindicato foi agraciado com uma placa
comemorativa aos seus 45 anos de atuação na entidade. Emocionado, o sindicalista
creditou os méritos ao trabalho de equipe e salientou: “Sinto-me muito gratificado por
ser útil a muitos trabalhadores que precisam sanar dúvidas, tanto comerciários quanto de
outras categorias. E continuo aprendendo, sempre”. Destacou Aquilino.
Nos pronunciamentos dos componentes da mesa de honra predominou a
admiração e a credibilidade de Edson Damin, cujo excelente trabalho, certamente terá
sequência.
O ato de posse foi conduzido por Luiz Andrade, Presidente do Sindicato da
Alimentação, representando a Comissão Eleitoral e contou com a presença, além de
presidentes e lideranças como:
Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina:
Neudi Giachini e Nadir Cardozo, CUT - Central Única dos Trabalhadores, e o Sindicato
dos Edifícios de Florianópolis, Rogerio Manoel Correa
Coletivo Sindical de Joaçaba: Rodney Tosi
Sindicato da Saúde de Joaçaba
Sindicato da Saúde de Joaçaba
Sindicato dos Motoristas
Sindicato dos Metalúrgicos
Sindicato da Construção Civil
Sindicato Dos Vigilantes
Sindicato dos comerciários de Balneário Comburiu
Sindicato dos Comerciários de Xanxerê
Sindicato Sitrapel, de Campos Novos
Sindicato Trab. Em Educação - Sinte Joaçaba
Sindicato dos Comerciários Curitibanos
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Joaçaba, foi, foi fundado em 11 de
dezembro de 1952. São 73 anos representando a categoria comerciaria, com
aproximadamente 10 mil comerciários, em 21 municípios da sua base territorial.
A primeira posse de diretoria do sindicato dos comerciários aconteceu em 11 de
fevereiro de 1953.